segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

FUTEBOL FEMININO (O JOGO QUE EU VI) - BOAVISTA CEDE PRIMEIROS PONTOS, EM TARDE DE DILÚVIO



VILA FC 2 – BOAVISTA FC 2
(2-1)
Constituição do Boavista FC
Jessica, Rute, Fátima, Bruna, Marisa, Kiki, Jenifer, Inês (Pacheco 75), Sara, Ana, Mafalda (Parente 83).

Marcha do marcador
1-0  Beta -  11 minutos
2-0  Belinha – 13
2-1  Jenifer – 17 
2-2  Marisa – 54


O encontro entre o Boavista FC e o Vila FC, a contar para o nacional da segunda divisão de futebol feminino, foi disputado debaixo de chuva que chegou a ser diluviada, na tarde de domingo e ficou marcado pela cedência dos dois primeiros pontos, esta época, pelas panteras.


Começou mal o jogo para o Boavista, e os erros cometidos nos primeiros treze minutos, nunca foram superados, na sua totalidade, no restante tempo de jogo.


Aos onze minutos, beneficiando de um mau alívio da guardiã axadrezada, a bola foi interceptada pela  jogadora, número dez da equipa Gaiense, que com a baliza completa aberta, marcou de mais de trinta metros de distancia, abrindo o activo.


Dois minutos volvidos e, numa confusão na área do Boavista, na sequência de um canto, depois de vários ressaltos, a bola acabou no fundo da baliza. O Vila, precisou de treze minutos para ganhar dois golos de vantagem.

O Boavista, não acusou essa diferença e convicto da sua superioridade, encostou o Vila à sua área e passou a dominar completamente o encontro. 



Quatro minutos depois, as axadrezadas reduziam por intermédio de Jenifer através de um canto directo.

Nos restante tempo da primeira parte, o Boavista tudo fez para atingir a igualdade, exercendo grande pressão sobre a equipa da casa, que ainda conseguiu realizar alguns contra-ataques, embora todos terminassem sem perigo para a baliza da pantera. A verdade é que o golo de desvantagem não foi anulado.


O segundo tempo, tem uma história curta e sempre constante. Ataque total do Boavista e o Vila colocado todo (sem qualquer exagero) dentro do seu meio campo.

A Guardiã axadrezada, passou a jogar (sempre) como libero e a equipa Gaiense a ocupar os trinta metros defensivos. Esse espaço, passou a ter a presença de vinte e uma atletas, faltando espaço para se jogar, passando o jogo a ser uma verdadeira luta física.


Em toda a segunda parte, o Vila conseguiu um contra-ataque, bastante perigoso, por sinal, e mais não fez que se entregar à luta, oferendo o corpo em lutas directas com as adversárias.

O Boavista, cometia o erro de tentar jogar pelo centro, explorando pouco as laterais para abrir espaços e esse afunilamento, ajudou as anfitriãs.

Mesmo conseguindo o empate à passagem do cinquenta e quatro minutos, o Boavista não conseguiu dar a volta ao marcador, umas vezes pela actuação da guarda-redes adversária, outra porque simplesmente a bola se recusou a entrar. 


Juntando aos erros iniciais, o estoicismo do adversário, a dificuldade que o terreno, cheio de água, apresentava, fica na retina a demasiada descontracção que as panteras apresentaram no início do encontro. 
Lição para o futuro.

Excelente arbitragem