A prova que
o Boavista, é mais que um clube de (só) futebol, fica marcada pela posição de
alguns dos seus adeptos ao marcarem presença nos jogos e eventos das
modalidades amadoras do Clube.
Neste contexto, encontra-se, Arnaldo Pina, que
marcou presença no torneio de voleibol do passado fim-de-semana. Aproveitamos a
presença do associado para conhecer um pouco da sua opinião.
Sendo essencialmente
um homem de futebol, marca presença em eventos de outras modalidades porquê?
Porque eu
sou boavisteiro por inteiro e o Boavista é um mundo maior que a equipa de
futebol, embora o futebol seja a mola principal.
Lembra-se de
Alcídio Fonseca, que deu o nome a este torneio de voleibol?
Lembro-me bem,
sim senhor! Acho, que estas iniciativas são muito bonitas e ajudam a conhecer
mais e melhor o já conhecido mundo do Voleibol do Boavista. As pessoas, que
organizam mostram o seu amor ao clube, são pessoas fantásticas que apresentam o
grande amor às atletas.
Costuma acompanhar
o Voleibol?
Agora menos,
por causa da falta de pavilhões fixos onde me possa deslocar. Mas sei que este
ano os jogos serão disputados aqui, no Irene Lisboa e marcarei presença mais vezes.
Sei que
mudou de residência. Que é feito do seu museu pessoal?
Com a
alteração de residência, desmontei todo o museu e tenho tudo armazenado,
devidamente guardado para uma próxima exposição num local a designar, que
confesso, não sei onde será.
Mas não vai
ficar toda a vida em caixas?
Estou a
tentar pensar numa solução que pode passar por um espaço alugado por mim para
esse efeito, ou que alguém do Boavista, me dê condições para o expor nas
instalações do Bessa, que seria fantástico. Talvez vá um dia expor esta
situação ao Doutor João Loureiro, para se encontrar uma solução… até lá, fica
tudo armazenado.
Depois deste
regresso á primeira divisão em futebol, como vê a vida do Clube?
Depois de
uma luta intensa dos adeptos e simpatizantes, conseguimos que o Clube voltasse
ao primeiro escalão do futebol. Depois de tantas lágrimas e tanto sofrimento,
tivemos uma grande alegria, o que considero normal.
Agora é preciso termos
calma, termos juizinho, termos os pés assentes no chão e não pedirmos mundos e
fundos. No final, sinto o Boavista a mexer e assim é dar tempo ao tempo para
tudo ficar bem.