quarta-feira, 27 de março de 2013

SORTEIO DAS AMADORAS - CARLOS SANTOS, FAZ UM PONTO DA SITUAÇÃO


Carlos Alves dos Santos, é o vice-presidente adjunto das amadoras e desde que tomou posse, tem-se dedicado (quase) exclusivamente, a organizar e supervisionar o sorteio que decorre para apoio ao sector amador do Boavista. Vamos, conjuntamente, fazer um ponto de situação sobre o sorteio.

Tomou esse assunto com prioritário. Consideram-no mesmo crucial para o futuro?
Reconhecendo que não é a solução ideal para conseguirmos receitas, como é lógico, mas neste momento, foi a solução possível, dentro do facto, de esta Direcção só ter entrado em acção numa fase adiantada da época. Foi notado que havia um défice muito grande, a nível de valores, para pagamento dos pavilhões, quer para treinos, quer para jogos e a solução que foi considerada a mais indicada.


Quais as características do sorteio?
Foram emitidos dez mil bilhetes para serem sorteados pela lotaria de S. João, em Junho, ao preço unitário de um euro e os prémios serão, um LCD, uma Bicicleta e uma máquina fotográfica digital.

Sem a realização deste sorteio a época estaria em dúvida, para as Amadoras?
Sem dúvida alguma. A diferença entre os valores das receitas esperadas, pelas modalidades e as despesas (certas) para os alugueis dos pavilhões era quase de cinquenta por cento. Sem estas receitas do sorteio, seria impossível cumprir com os pagamentos dos pavilhões.


Como estão a decorrer a venda dos bilhetes e qual a recepção dos Boavisteiros?
Para a distribuição, foram lançados dez mil bilhetes, no final do mês de Janeiro e início de Fevereiro e essa acção foi distribuída por todos os departamentos das amadoras. Estão a vender-se alguns bilhetes, no decorrer dos jogos de futebol sénior. Para além da colaboração destes departamentos, temos que assinalar (uma vez mais) a grande ajuda da Associação de Amigos e particularmente de nós próprios – Eng. António Marques, por mim e pelo nosso colaborador,  Manuel Pina - que temos tentado passar aos nossos amigos e conhecidos. Andamos, nesta luta, para passar o maior número de bilhetes para cumprimos esse défice em falta.

Para serem conseguidos os objectivos indispensáveis, existe uma meta mínima?
A meta mínima para considerarmos positiva esta campanha, são os oito mil bilhetes. Temos que conseguir uma média de mil e quinhentos a mil e seiscentos euros por mês.

Passada a primeira fase do lançamento e depois de um certo abrandamento, o que se vai seguir para nova dinamização?
A dinamização é feita pelos próprios departamentos e com a colaboração de uma maior número de associados, a quem faço, desde já, um apelo para todos nos ajudarem nesta missão. Não é, como disse, a solução ideal, mas no momento, é a que encontramos como viável. Todos sabemos, que o clube não pode, devido o processo de revitalização, disponibilizar verbas para esse efeito e teremos que ser nós, Modalidades Amadoras a conseguir receitas, para levar a época até ao fim.

Para quem está no exterior das modalidades, como podem adquirir os bilhetes?
Através dos departamentos e dos seus dirigentes, através do mail do nosso Blog das amadoras – Boavista.amadoras@gmail.com-  e na página do facebook das Amadoras. Compreendemos que é uma altura de crise, a nível nacional, mas qualquer ajuda é sempre bem-vinda e útil e… tem que ser!

Qual a resposta dos departamentos?
Tem havido colaboração de todos, como sempre há e nós não lhe podemos apontar nada de negativo, antes pelo contrário, fazer-lhes justiça pelo empenho de todos. Trabalham nas condições que todos sabemos, sem pavilhão, que é um dos grandes problemas actuais e que condiciona o futuro e nos obriga a enveredar por esta solução.

Estas campanhas continuarão para o futuro, isto é excepcional ou temos que nos habituar a esta realidade?
O que nós prevemos é que seja uma situação excepcional! Não queremos fazer deste método, o método para angariar receita, como é lógico. Vamos ter fé e vamos trabalhar para ser efectivamente uma situação excepcional. Pode, até um dia repetir-se para melhorar as situações dos departamentos e obter melhores resultados, mas não para tapar um buraco económico, que temos que salientar e repetir, era impossível de resolver sem esta solução.

Que mensagem para os Boavisteiros?
Quero terminar fazendo um apelo a todos os boavisteiros, para colaborarem, mesmo com um número simbólico porque com pouco se faz muito e esse muito é pouco para todo o que precisamos para cobri este s pagamentos dos alugueis de pavilhões.